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Sobrevivendo aos animes: COWBOY BEBOP

  • Joelso Franco
  • 14 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

Na semana que passou foi confirmado que está sendo produzida uma série americana com atores de Cowboy Bebop.

Pra não perder a oportunidade, eu decidi falar um pouco sobre este que é um dos meus animes preferidos. Ele com certeza estaria no meu Top 5, mas eu sou indeciso demais pra classificar qualquer coisa.


Enfim, não vou entrar no mérito de opinar sobre uma série que ainda nem existe, então vou apenas compartilhar um pouco das minhas impressões sobre o anime de 1997.

Fique tranquilo não terá Spoilers:

Cowboy Bebop é uma obra escrita por Keiko Nobumoto e dirigida por Shinichiro Watanabe, que foca em um cenário espacial futurístico, onde o Sistema Solar tornou-se habitável e tão populoso que a criminalidade precisa de um sistema de recompensas ao estilo Velho Oeste para manter o controle.


É então que conhecemos os Cowboys, mercenários especializados em caçar criminosos em troca de dinheiro.


Temos o protagonista Spike Spiegel; um misterioso caçador de recompensas, muito habilidoso com armas e seu parceiro de jornada Jet Black; dono da nave Bebop, onde em seguida embarcam a já experiente Faye Valentie; e mais tarde Edward; a menina hacker com nome de menino. Até mesmo o cachorro Ein precisa ser lembrado, o mascote da nave é um personagem inteligente e torna-se importante para a equipe.


Apesar de ambientação ser a de cowboys espaciais, o maior tema desse anime é sem dúvidas a música. Toda a trilha sonora e até mesmo uma banda foram produzidas especialmente para o anime. Ao som de The Seatbelts, temos um clima de anos 40 com muito blues e jazz clássicos. No titulo de quase todos os episódios há referencias de canções e bandas de rock. A abertura é um show à parte, tem uma animação simples que lembra obras mais antigas, e traz uma música marcante que transmite muito bem a identidade musical criada pelo produtor Yoko Kanno. As músicas em Cowboy Bebop fazem parte do anime, e são tão importantes para a história quanto os personagens.]



Falando neles, é essencial para uma história ter bons personagens. Durante todo o anime a tripulação da Bebop cria uma de parceria baseada na necessidade. Eu explico: todos na nave têm alguma história problemática em seu passado, mas nenhum deles compartilha seus traumas de forma aberta; sempre que a relação deles se estreita é pura e simplesmente por causa das “precariedades da profissão”. Grande parte dos episódios tem como problemática a falta de dinheiro, e por consequência a falta de comida. São os momentos mais divertidos do anime. É onde criamos um laço e nos importamos mais com todos a bordo.


Spike é particularmente mais reservado, sua história é contada aos poucos e tudo o que aprendemos dele vem de suas poses e frases. Somente nos momentos em que focam no seu passado, é que entendemos suas reais motivações.



Isso poderia ser um defeito, mas a meu ver é uma forma bem aplicada de tornar os personagens mais carismáticos. São nos momentos de interação do grupo que a história cresce. E não se preocupe porque todos têm espaço pra mostrar suas personalidades distintas.


Por fim eu gosto de pensar que Cowboy Bebop fala de solidão (calma!); todos os personagens estão ali porque perderam algo, e o que acabam encontrando na imensidão do espaço é uma família.

Vou deixar aqui a característica que mais me agrada em Cowboy Bebop, e espero que faça alguém assistir (se é que já não assistiu): sempre que eu estou sem nada pra fazer e quero assistir algo sem compromisso, eu abro um episódio no aleatório. Posso dizer que nunca me arrependo disso. Este é um anime que vai te deixar de bom humor, seja por te fazer rir, te fazer lembrar algum filme americano, ou se você gosta do som de saxofone (tem muito).


Se eu puder falar só mais uma coisa seria: See You Space Cowboy!


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